Depois de muitas tentativas e ideias sobre o que eu queria que o Masmorras Esquecidas fosse, finalmente concluí o projeto e ele se aproximou da ideia original de ser um RPG de Fantasia Medieval Clássica com regras e temas simples que remetessem aos jogos introdutórios dos anos 80, em especial Aventuras Fantásticas. No entanto, o projeto não pode deixar de sofrer influências de outras iniciativas relacionadas à OSR e os retro-clones de D&D (principalmente o Whitebox e o Black Hack).
O primeiro e essencial livro se chama Regras Básicas e, como o próprio nome sugere, possui todas as informações sobre como jogar. As regras ocuparam apenas 24 páginas, incluindo capa, ficha de personagens e dois grids para o Árbitro criar suas aventuras e campanhas.
Agora, Masmorras Esquecidas passa a andar com suas próprias pernas e eu não poderia estar mais feliz com o resultado, especialmente depois de experimentá-lo em minha mesa. Fiquei extremamente entusiasmado em poder rever os jogos de exploração, seja em Ermos por meio de uma grade hexagonal ou a clássica incursão às masmorras e subterrâneos. Confesso que escrevi este jogo para mim mesmo e, agora, poder respirar a fantasia como a conheci utilizando um jogo que eu mesmo compilei é bastante gratificante e saudosista.
Qual o próximo passo? Um cenário de campanha, claro! A campanha que criei para vir a ser o primeiro módulo do jogo se chama “Aventuras em Costa Rubra” e já está em desenvolvimento. Ele possui um pé no sub-gênero de Espada & Feitiçaria (Sword & Sorcery) marcado por histórias como Conan de Robert E. Howard e Fafhrd and the Gray Mouser de Fritz Leiber, mas com algumas preferências e influências que remetem aos meus três jogos antigos favoritos: Hero Quest, Warhammer Fantasy Roleplay e Aventuras Fantásticas Avançado (Dungeoneer/Blacksand!).
Diante dos atraso e indecisões sobre o que o jogo deveria ser eu estou receoso de dar um prazo para o suplemento. Além disso, a forma com que irei apresentar o cenário é diferente de tudo que eu já fiz e não sei qual será o ritmo de desenvolvimento do material.
O que posso prometer, no entanto, é postar aqui o progresso das coisas e algumas prévias sobre o que esperar do primeiro módulo. Com isso, pretendo retomar de vez as atividades deste blog. Vamos ver como vai ser isso.
De qualquer forma, o livro de Regras Básicas do Masmorras Esquecidas está disponível para download aqui.
Você pretende fazer um suplemento com mais aptidões?
ResponderExcluirSim, mas com Antecedentes atrelados a cenários.
ExcluirVocê podia divulgar esse sistema com um canal no yutube.
ResponderExcluirExcelente iniciativa, amigo! Também escrevo livros de RPG e pretendo um dia publicar um "livro básico" que nem você!
ResponderExcluirNão sei se você ainda visita o seu blog, tendo em vista que não posta já faz um tempão, mas gostaria de fazer umas perguntas:
Onde você conseguiu as ilustrações do seu livro? Até o momento eu tenho me virado com imagens de domínio público... As suas ilustrações são assim também ou você as encomendou de um artista?
Como você faz para lidar com a questão dos direitos autorais? Eu vi que no final do seu livro você colocou um texto padrão de copyright que a Wizards disponibiliza. eu gostaria de saber: basta colar esse texto padrão no fim do livro para poder escrever livros centrados em cenários oficiais de D&D?
Espero que você ainda passe por aqui e veja meu comentário!
Forte abraço e espero que volte a postar um dia! Te adicionei à minha blog roll, para o caso de você postar novamente eu ficar sabendo!
Se quiser, dê uma lida em meu humilde blog dedicado a RPG, medievalismo e literatura: https://bardodanevoa.blogspot.com/
ExcluirOlá Bardo da Névoa. Estive fora do blog, mas hoje eu decidi ressuscitá-lo e acabei de ler seus comentários. Obrigado pelas palavras e vejo que o seu blogue ainda está ativo mesmo depois de dois anos. Vi também que você escreveu um bocado desde então! Parabéns!
ExcluirRespondendo suas perguntas:
1. Todas as ilustrações do livro são de domínio público. Minha principal fonte é o Wikimedia Commons (https://commons.wikimedia.org) e eu procuro por ilustradores que morreram há mais de 70 anos, como os geniais Arthur Rackham, Harry Clarke, Gustav Doré e Henry Justice Ford. Eles são sensacionais! Uma ou outra ilustração são de ilustradores modernos que gentilmente cederam os direitos de uso sob alguma licença aberta (normalmente Creative Commons).
2. A OGL exige que você coloque uma cópia da licença no seu produto, com todos os "copyright notices" das obras que você usou. No meu caso, utilizei o SRD 3.5, o Black Hack e o "Epées et Sorcellerie". Então tive que mencioná-los. Mais recentemente a Hasbro publicou o SRD 5 sob a Creative Commons e a única exigencia é colocar o paragrafo de credito na página de créditos do seu livro. Dê uma olhada aqui (https://www.dndbeyond.com/resources/1781-systems-reference-document-srd) para ver as novas especificações se vc quer utilizar a Creative Commons. Eu vou permanecer na OGL, já que uso outros materiais além do SRD em si.
Um grande abraço! e eu agora sou seguidor do seu blog também!
Grato pelas respostas! Aguardo novos conteúdos do seu blog!
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